Neste Natal, a Fundação AIS quer chamar a atenção dos portugueses para a situação dramática que se está a viver no Líbano e na Síria. Dois países do Médio Oriente que, por diversas razões, enfrentam talvez a maior crise da sua história.
Sem rodeios nas palavras, sem medo de dizer a verdade, há fome no Líbano e na Síria. Muitas famílias não conseguem assegurar sequer um naco de pão à mesa.
Muitas famílias não têm de comer, mas também não têm como se aquecer agora nos duros dias de Inverno.
Sem rodeio nas palavras, sem medo de dizer a verdade, há desespero no Líbano e na Síria e muitas destas famílias, muitos dos homens e mulheres que não conseguem dar de comer aos seus filhos ou aquecer as suas casas, ou comprar medicamentos, são cristãos.
São cristãos, estão desesperados e pedem-nos ajuda.
Face à situação dramática que se está a viver no Líbano e na Síria, com ambos os países a caminhar para a ruína e as famílias para a fome e a miséria, a Fundação AIS decidiu avançar neste Natal com uma campanha de ajuda de emergência. Uma campanha para mobilizar benfeitores e amigos para gestos concretos de solidariedade. É preciso dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, agasalhar quem está com frio, cuidar de quem está doente.
São gestos concretos de uma solidariedade que visa a sobrevivência destas pessoas, destas famílias, mas também a própria sobrevivência da comunidade cristã. É a própria Igreja nestes dois países que nos pede ajuda.
Os padres e as irmãs precisam de nós para socorrer os mais necessitados. A nossa ajuda é vital. É mesmo a última esperança. Não podemos ficar indiferentes a este drama que está a acontecer agora, nestes dias neste preciso instante.
A Fundação AIS lançou uma campanha: “Líbano e Síria: Dias do Fim?” que reúne histórias reais de cristãos para travam uma dura batalha pela sobrevivência no dia-a-dia…
Ler as suas histórias, escutar os seus lamentos, ver as lágrimas que lhes escorrerem pelos rostos ajuda a perceber a dimensão desta tragédia que passa praticamente despercebida aos olhos do mundo. Falta menos de dois meses para o Natal. É todo o tempo que temos para agir. Ou para fingir que não sabemos de nada.
Paulo Aido