Que a humanidade saiba construir “caminhos de paz” | 5MIN #220 | 06APR24

Da guerra na Ucrânia, à violência terrorista em Cabo Delgado, em Moçambique, passando pelo Líbano e Síria, o Santo Padre enumerou, no Domingo de Páscoa, alguns dos principais conflitos no mundo e pediu para que a humanidade saiba construir “caminhos de paz”. É importante olhar para o mapa das preocupações do Papa Francisco pois faz lembrar também muitas das preocupações da Fundação AIS…
A mensagem do Papa ficou marcada por um apelo para um cessar-fogo “imediato” na Faixa de Gaza e para uma troca de prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia. E por um aviso: há uma guerra no coração da Europa e uma tempestade no ar. Mas o Papa não desarma. Apesar de os tempos serem difíceis, é preciso lutar pela paz. De facto, se há combatente pela paz, é ele.
A mensagem da Páscoa do Santo Padre incluiu ainda outros países, outras geografias. Falou da Síria, do Líbano, do Haiti e de Mianmar, e debruçou-se sobre o continente africano. Francisco quis chamar a atenção, uma vez mais, para o flagelo do terrorismo com a marca vincada do radicalismo islâmico, lembrando o sofrimento em que se encontram as populações de vários países, entre os quais Moçambique. É a segunda vez, no espaço de poucas semanas, que o Papa fala da violência jihadista em Cabo Delgado…
A mensagem de Páscoa do Papa Francisco mostra uma similitude muito grande com as preocupações da Fundação AIS e a necessidade de apoio à Igreja que sofre nestes países, nestas regiões do mundo.
A Ucrânia em guerra, a violência na Faixa de Gaza, a pobreza na Síria e no Líbano, assim como as consequências brutais do fundamentalismo islâmico em África, são exemplo de campanhas de solidariedade promovidas pela Fundação AIS.
É bom saber que existe uma proximidade tão grande entre as preocupações do Papa e o trabalho de todos os dias da Ajuda à Igreja que Sofre.
A mensagem de Páscoa do Papa foi um alerta para a situação em que se encontram milhões de pessoas que vivem encurraladas pela guerra, pelo terrorismo e pela pobreza.
Mas foi também um desafio. Um desafio para que todos possam ter gestos de solidariedade para com os mais necessitados. Precisamente aquilo que nós pedimos todos os dias…
PA

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