Agosto é mês de férias por excelência. É tempo de descanso, para se retemperar energias, para viajar, para se estar com a família e amigos.
É um tempo bem-vindo, seguramente merecido, mas que não nos deve alhear completamente sobre o que se passa no mundo.
Há cerca de um mês, o Papa teria estado no Sudão do Sul se não fosse a recomendação médica para anular a viagem. Melhor, para adiar a viagem. O papa não esteve no Sudão do Sul, nem na República Democrática do Congo, mas isso não significa que olhemos com atenção para estes países africanos. Hoje vou falar muito brevemente do Sudão do Sul.
É o mais novo país do mundo, mas praticamente apenas conheceu, na sua bre3ve história, dias de guerra. A visita do Papa era aguardada com muita expectativa, até porque o Santo Padre tem sido um dos grandes militantes, se é que posso usar esta expressão, da paz para este país africano.
Ele não só tem denunciado os grandes ataques, os momentos de grande violência que têm ocorrido no país, como tem procurado mobilizar os próprios dirigentes para que a paz seja uma realidade no mais jovem país do mundo.
Sinal desse compromisso, há o gesto, inesquecível, de Francisco, que, num encontro dos dirigentes máximos do Sudão do Sul no Vaticano, beijou-lhes os pés, pedindo que fizessem a paz… que fossem artífices da paz. Iinfelizmente, por questões de saúde, a viagem ao Sudão do Sul teve de ser adiada, mas os problemas deste país não podem ser adiados.
A ajuda à Igreja do Sudão do Sul é uma prioridade, até porque quando o estado falha nas suas obrigações, pouco mais resta às pessoas do que pedir ajuda à Igreja, a única instituição que está presente no terreno, que está sempre presente.
Mas é importante não esquecer que a Igreja deste país africano está muito dependente da ajuda que vem do exterior. Muitas dioceses, quase tudo por construir: seminários, casas diocesanas, conventos, escolas, hospitais… é tudo urgente, é tudo prioritário e a Igreja precisa e muito da nossa ajuda.
Fica aqui também esse alerta para auxiliarem a Fundação AIS nesta missão também tão importante de ajudar a igreja deste país, o mais novo do mundo, que precisa de apoio para quase tudo…
Não nos esqueçamos, nestes dias quentes de Agosto, dos que precisam de nós no Sudão do Sul. Eles contam connosco mesmo quando estamos de férias…
Paulo Aido