A vida dos cristãos perseguidos depende muito de nós | 5MIN #171 | 30ABR23

Perante milhares de fiéis na Praça de São Pedro, o Papa Francisco deu, na passada semana, continuidade ao ciclo de catequeses sobre o zelo apostólico, falando, desta vez, sobre o testemunho dos mártires.
É importante trazer aqui as palavras do Santo Padre. Não foi a primeira vez nem será seguramente a última que Francisco fala na perseguição aos cristãos para dizer que os mártires são, hoje, mais numerosos do que nos primeiros séculos.
E lembrou, com a força que tem a sua palavra, que os mártires do nosso tempo, que os mártires da Igreja, são expulsos da sociedade ou vão para a prisão ou são assassinados.
Francisco falou mesmo num exército de homens e de mulheres de todas as idades, línguas e nações, que deram, que estão a dar a vida por Cristo, que derramaram e que continuam a derramar o sangue para confessar Cristo.
É importante retermos estas palavras não só pelo facto de elas virem do Santo Padre, mas também porque elas ajudam a compreender melhor a importância do trabalho e da missão da Fundação AIS, da Ajuda à Igreja que Sofre.
Os cristãos são a comunidade religiosa mais perseguida no mundo e é fundamental estarmos atentos a isso. É fundamental que esta questão não seja vista como marginal ou menor. É preciso estarmos atentos a isto para podermos ajudar, mas também para denunciarmos esta realidade.
As palavras do Papa Francisco têm também esse condão: despertam as consciências, mobilizam-nos, levam-nos a agir.
Não se trata apenas de uma questão de princípio, da defesa de valores. É muito mais do que isso.
Há vidas concretas que estão em causa. De facto, há, para citar o Papa Francisco, um exército de pessoas, de milhares de homens e mulheres cuja vidas podem depender de nós. São milhares de pessoas cujo único crime é o serem cristãos, de pertencerem a uma religião, de terem fé.
O Papa tem-nos ajudado a não esquecer esta dura realidade. A vida dos cristãos perseguidos depende muito de nós. Do que fizermos ou do nosso silêncio. É uma questão também de consciência. É bom sabermos isso…
Paulo Aido

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