Activista pela inclusão das pessoas com deficiência na comunidade, Yulia tomou a difícil decisão de partir. Não imagina como pode vir a ser uma evacuação da cidade em caso de deterioração rápida da situação em Lviv. Numa última entrevista antes de sair da Ucrânia, Yulia diz não querer prender a mãe aos cuidados que já partilha com os sobrinhos. Sente-se em perigo por não conseguir aceder a um abrigo subterrâneo, como acontece com muitos deficientes ucranianos. Nas próximas horas vai fazer uma viagem de autocarro até à fronteira com a Polónia. Yulia teve a sorte de poder escapar com ajuda de apoios no estrangeiro, mas vai de coração partido pelos que ficam para trás em orfanatos, escolas e hospitais.