A estação central de Lviv, na Ucrânia, acolhe milhares de pessoas que procuram um bilhete de ida para um lugar seguro, longe da guerra que se vive no país, desde o início da invasão russa. Voluntários de vários países europeus juntam-se em grupos, com viaturas próprias, para ajudar famílias a chegar à fronteira da Polónia. “As pessoas estão assustadas, por isso tentamos levá-las o mais depressa possível até à fronteira”, conta à Renascença, Maximilian Von Ehrlich, voluntário alemão de 26 anos, que chegou à Ucrânia no dia 28 de fevereiro. Leite, roupa, fraldas, calçado são alguns dos mantimentos enviados pelos europeus, que começam a ser encaminhados para as zonas de combate. O fluxo de refugiados e deslocados internos parece não ter fim.