O uso excessivo de videojogos é considerado como uma doença pela Organização Mundial de Saúde. Mas esta é apenas uma dimensão de uma realidade mais alargada que passa também pelas redes sociais, pelos influenciadores digitais e pela dependência em relação a dispositivos eletrónicos na infância e na adolescência. Para agravar os riscos, o ambiente digital onde surgem estas dependências movimenta milhões de euros e está omnipresente na sociedade contemporânea. É possível prevenir melhor as dependências digitais? Podemos falar numa epidemia global com impactos severos na saúde física e mental? Qual o papel das famílias e do Estado na contenção e tratamento destes casos? Para debater este tema, o DA CAPA A CONTRACAPA junta o autor do retrato “Dependência digital”, Pedro Prostes da Fonseca e o psicólogo clínico João Nuno Faria, especialista em comportamento online e em perturbações associadas à utilização da Internet.