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#199 – Touch Of Evil (1958)

DEIXA TAR QUE EU FAÇO prossegue, desta feita com um realizador norte-americano que não tem medo de engordar para o papel (ainda que fosse fã de uma boa patuscada). Orson Welles é contratado primeiramente para o papel de Captain Hank Quinlan, e só depois é que o seu co-protagonista nada mexicano Charlton Heston sugere ao estúdio estender o convite também para a realização (e reescrita do argumento). O resultado é Touch of Evil, incompreendido na altura pela Universal, que remonta o filme contra a vontade do tio Welles, apesar do apelo deste para que se mantivesse a sua intenção original. Só anos mais tarde é que a versão do realizador/actor se conhece, tornando-se num dos grandes filmes da obra de Welles.

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