Portugal é um dos países fundadores de uma Aliança que subsistiu depois do fim da Guerra Fria. Dois anos depois de Emmanuel Macron ter decretado a “morte cerebral” da NATO, a invasão russa da Ucrânia reforçou o papel deste bloco militar na defesa europeia – e em particular no seu flanco leste – contando com as adesões da Finlândia e Suécia. A cimeira dos 75 anos da NATO centrou-se no aprofundamento da relação com a Ucrânia num contexto marcado pela incerteza no campo de batalha ucraniana e no quadro político da maior potência da NATO, com eleições presidenciais marcadas para Novembro. É mesmo imprescindível investir mais em Defesa no quadro da Aliança e da própria Europa? E como deve Portugal posicionar-se face aos novos desafios da NATO? Como resolver a falta de efetivos nas Forças Armadas em Portugal? O debate conta com o major-general João Vieira Borges, coordenador do Observatório de Segurança e Defesa da SEDES e Nuno Severiano Teixeira, Professor de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa. Edição: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha