O ultimo episódio do ano ficou para esta mulher que tem um ar calmo mas é só isso mesmo. É a míuda-mulher que achou que não se ia ficar por decretos de lei para o resto da vida, que apostou na sua veia artística depois de ter parido dois filhos que agora são maiores que ela, e que se recria todos os dias na sua casa com os seus amores. Gosta de dizer com um ar sério e jurar a pés juntos que vive por objectivos porque sonhar é muito arriscado, mas depois quando liga a segunda mudança e começa a falar, conseguimos sentir que aquilo é só entusiasmo e sonhos e camadas de coisas e lugares e pessoas por onde quer passar. Quando quiserem fazer uma pausa das saídas e entradas do ano, sentem-se calmamente a ouvir a Maria Cohen a discorrer sobre a música que a toca, sobre a pintura que inventou e sobre a vida no geral… muito obrigada por teres vindo Maria!