irmã Maria Lúcia Ferreira. Ela vive em Qara, no Mosteiro de São Tiago Mutilado, relativamente perto da fronteira com o Líbano. “Acordámos com o sismo às 4:20 horas da manhã. Eu apenas senti durante alguns segundos, mas comecei logo a rezar…” Apesar de as ligações pela Internet serem más e de haver constantes falhas na electricidade, a notícia do terramoto correu célere. Em mensagem enviada a meio da manhã para Lisboa, para a Fundação AIS, a religiosa portuguesa, que é mais conhecida como Irmã Myri, adiantava que, segundo as informações disponíveis, o sismo teria sido sentido principalmente “nas cidades de Alepo, Idlib, Lattakia e Hamã”. “Também no sul, em Tartous, mas aí foi coisa pequena, assim como nós sentimos aqui. Mas lá sim, há muitos mortos e há muitos feridos…”